Um poema de Gabriel Gonçalves





Um dia expus meu peito ao ar e a paixão como uma rápida flexa veio me encontrar.
Linda, esbelda. A bainha de suas vestes azuis a dançar com a circunferencia a rodar em meio a concreto.
Íris em focos castanhos,
nunca em mim a focar.
Posso te chamar de "reino de gelo" e imaginar me com suas vestes azuis dançar?
Mas nem tudo e gelado, teu peito é quente, quente como seus lábios em fogo quando eu vi a outros disputados beijar.
Será que seu coração tão quente aceita meu peito a congelar?
em meio a nuvens vaporentas eu quero em teu corpo me aconchegar e evaporar.

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