SONETO

"Do Outono ao Inverno"


Versos meus, que de tão teus me fragilizam
Tempo efêmero, de tão pouco me lapidaram
Nesse inverno, sentimentos me enfatizam
Desejo, razão e exaustão me gritaram


Mãos trêmulas as minhas ao lhe ver
Do apego, que de tristeza me consome
Linha tênue, do sofrer ao meu viver
Por que meu vício ao ler teu nome/sobrenome?


O descaso, que de teu olhar me indicam
Alma ferida, do desamor fora condenado
Do que passastes me soa inteligível


Seus corações de tanta mágoa desmitificam
Homens aqueles que dissestes nunca ter amado
E versos meus que de tão teus tornou-se imersível.

de Letícia Santos

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